ELE FOI MEU PRIMEIRO AMOR


Houve uma época em que eu já não acreditava mais no amor. Não acreditava por vários motivos e um deles, foi pela falta dele.

É difícil explicar como você chegou, de mancinho, encostou e me ofereceu carinho.
As noites eram frias, chuvosas e cheias de neblinas. Era tanta neblina que eu não conseguia enxergar um palmo à minha frente. Não havia mais sentido e eu vivia conforme meu corpo, porque minha alma não permanecia mais alí. É estranho dizer isso mas, que sentido faz quando não temos uma razão para estar vivos?

Já tive muitas razões para querer estar viva, porém, todas em vão. É difícil acreditar que uma hora poderia dar certo.
Mas um dia, quando eu ja havia dado o braço a torcer e ja imaginava o resto da minha vida ser exatamente igual, dia por dia, você chegou, de mancinho.

Automaticamente as coisas mudaram, comecei a enxergar a vida com outros olhos. Havia motivos para eu estar alí. Jà não caminhava mais só.
Haviam borboletas em meu estômago.

Você me trouxe paz, alivio e proteção. Percebi que você é complexo. É o ponto de equilibrio que me faltava. É armonia. É racional. É minha melhor perspectiva.

Que sorte a minha, imaginei.

Não se culpe por colocar um nome na razão de viver, não me culpo. Mas é que chega um dia e alguém te prova que o barulho ensurdecedor da vida pode se calar com um abraço.

"Ele foi meu primeiro amor. E eu pretendo ser o último. Leve o tempo que for."

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